Autonomia com responsabilidade pode ser a frase que define o que é a gestão horizontal. Trata-se de um modelo de liderança em que os colaboradores possuem maior liberdade para executar suas atividades e tomar decisões com maior precisão.
O conceito parece simples, mas a execução pode ser mais complicada devido às mudanças na gestão que precisarão ser incorporadas à cultura organizacional. No entanto, é importante ressaltar que os resultados podem ser bem vantajosos para a indústria.
Grandes empresas que se destacam por seu modelo inovador vêm adotando a estrutura horizontal na sua forma de gerir pessoas, como é o caso da Tesla, Google e Netflix. Inclusive, no caso da primeira empresa citada, adotar a gestão horizontal foi uma forma de sair da crise.
Após as ações da Tesla sofrerem queda de 25% em 2017, o CEO Elon Musk anunciou mudanças na organização e propôs um modelo mais simples e otimizado de comunicação, sendo essa a forma prática de fazer a estrutura horizontal rodar na empresa.
A seguir, entenda o que é, como funciona e as vantagens de aplicar esse modelo de gestão moderno em sua indústria.
A gestão horizontal é um método organizacional que visa reduzir burocracia e agilizar processos. A partir de um processo mais estruturado e linear, os colaboradores podem planejar estratégias e tomar atitudes e decisões de maneira direta.
Isso demonstra duas coisas fundamentais: a autonomia em tomar atitudes e realizar ações e a responsabilidade em se apropriar de processos de maneira correta e cautelosa.
A filosofia dessa gestão se baseia em acreditar que os colaboradores são mais produtivos quando estão envolvidos nos processos de decisão, do que simplesmente receberem as tarefas delimitadas pelo seu gestor.
É o que chamam de “sentimento de dono”, quando o colaborador assume uma atribuição e a realiza de maneira íntima, como se fosse de fato o responsável pela empresa. Nesse modelo de gestão, técnicas como brainstorms são bem-vindas!
Afinal, outra característica que vale ser ressaltada sobre o modelo de gestão horizontal é o colaborativismo envolvido em todas as etapas do processo. A tomada de decisão é feita entre um grupo amplo de funcionários e todos têm espaço para se posicionar e oferecer uma visão a respeito do assunto.
Com tamanha autonomia para os próprios funcionários que são capazes de tomar decisões, o líder ou gestor do setor também possui grande papel.
Ele trabalha como um mediador dando suporte para que o seu time seja capaz de exercer suas tarefas. Em uma estrutura horizontal, o papel de liderança do gestor é o de facilitar o contato de sua equipe com outras áreas e dar suporte para possíveis dúvidas.
Além disso, o líder tem o papel de formar novos líderes, o que significa dizer que este profissional tem que ser um gestor de pessoas acima de tudo, capaz de fazer com que seus liderados se adaptem, sejam qualificados e estejam prontos para trabalhar nesse modelo de gestão.
A gestão vertical é um método tradicional que representa a clássica estrutura de uma empresa. Nesse modelo organizacional, as hierarquias são bem definidas, com mais processos burocráticos em relação à comunicação entre as áreas.
Como vantagem, é possível destacar a facilidade em dividir tarefas entre os departamentos, pois cada um tem uma função específica e delimitada. Por outro lado, impossibilita o crescimento profissional do colaborador (que fica muito focado em uma só atribuição) e cria uma dependência de um líder ativo na equipe.
Já a gestão horizontal é o oposto. Trata-se de um modelo menos hierárquico, com funções não tão definidas e mais ágil na tomada de decisões.
Em um ambiente tão volátil como é o de uma indústria, investir em um modelo ágil de gestão traz boas soluções para evitar gargalos. Isso se reflete principalmente na hora de tomar decisões – que costumam ser mais rápidas e assertivas.
Dentre os principais benefícios da gestão horizontal, podemos destacar:
Para implementar a gestão horizontal, é necessário que a indústria esteja aberta à uma transformação digital em seus processos e principalmente uma participação ativa do Departamento Pessoal para auxiliar na mudança de cultura organizacional. Afinal, o modelo de gestão é composto por atitudes de pessoas, que precisam ser treinadas para se capacitarem a assumir tarefas da forma mais responsável possível.
O ERP, é um sistema que oferece uma integração total com diferentes áreas do seu negócio e faz com que toda a equipe esteja mais alinhada. Além disso, a ferramenta oferece dados precisos da performance de diferentes áreas, o que ajuda na tomada de decisão.
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