O tema deste artigo pode soar futurista, mas a verdade é que a quarta revolução industrial está acontecendo enquanto você lê estas palavras! Grandes empresas ao redor do mundo já utilizam boa parte das ferramentas que compõem a indústria 4.0.
Junto com essa nova era tecnológica vem um aumento exponencial na velocidade com a qual precisamos nos adaptar a novas ferramentas.
Calcula-se que levou cerca de 50 mil anos para o homem desenvolver a escrita, depois 4,5 mil anos para desenvolver as primeiras máquinas de impressão. Apenas 500 anos depois surgiram os primeiros computadores e, em cerca de 30 anos, surgiu a internet.
1990 até 2020, os disquetes foram substituídos pelos CDs, depois surgiram os pendrives e hoje os dados são armazenados, em sua grande maioria, na nuvem.
Uma das ferramentas da quarta revolução industrial é o Big Data e, graças a essa inovação tecnológica de armazenamento, a nuvem, esse recurso passou a fazer parte das nossas rotinas 24 horas por dia, 7 dias por semana.
O termo “big data” refere-se a dados tão grandes, rápidos ou complexos que são difíceis ou impossíveis de processar usando métodos tradicionais.
Nossas informações são constantemente armazenadas e compartilhadas, não apenas as nossas interações nas mídias sociais, como os áudios capturados pelos microfones dos nossos smartphones, câmeras e múltiplas capturas de tela (printscreens) tiradas minuto a minuto.
Tudo isso permitido pelos usuários ao concordar com os termos de praticamente qualquer aplicativo instalado em seu aparelho, como se esse fosse um spyware autorizado por nós mesmos.
Provavelmente você já se pegou em uma situação onde você está conversando com amigos ou até mesmo em uma reunião de trabalho e o seu smartphone emite uma notificação sonora interrompendo a conversa. Uma voz robótica fala algo do tipo: “Aqui estão os seus resultados de busca para ‘máquina de café’”. Todos ficam surpresos e voltam para a conversa como se nada houvesse acontecido, afinal essa é uma situação corriqueira.
Essa informação, da máquina de café, assim como várias outras informações que compartilhamos com os nossos dispositivos diariamente são armazenadas, cruzadas e distribuídas para grandes empresas, marcas interessadas em desenvolver produtos e serviços mais direcionados ao seu público.
A tecnologia do Big Data ainda é cara e o acesso é restrito. Um dos maiores distribuidores de informação hoje são o Google, o Facebook e, atualmente, o TikTok, que vem apresentando significativo crescimento mundial.
Para ter acesso às informações geradas por essas plataformas, é necessário um investimento alto.A boa notícia é que essas mesmas plataformas disponibilizam ferramentas de divulgação segmentada, ou seja, o que chamamos hoje de mídia paga, nada mais é que um “aluguel” de Big Data dentro de cada um desses canais.
A Internet agora fornece um nível de informações concretas sobre hábitos de consumo, curtidas e reações negativas, atividades e preferências pessoais que eram impossíveis de quantificar uma década atrás.
Contas de mídia social e perfis online, atividades sociais, análises de produtos, interesses marcados, conteúdo compartilhado, aplicativos, programas de fidelidade / recompensas e sistemas de CRM (gerenciamento de relacionamento com o cliente), todos adicionam dados potencialmente reveladores ao pool do Big Data.
Usando dados de várias fontes, a inteligência artificial pode construir uma reserva de conhecimento que, em última análise, permitirá previsões precisas sobre o consumidor, baseadas, não apenas no que ele compra, mas em quanto tempo ele passa em uma parte específica de um site ou loja, o que ele vê enquanto está lá e o que ele compra em comparação com o que não compra.
Além disso, uma série de outros bits de dados que a inteligência artificial pode sintetizar e adicionar, por fim, conhecendo o cliente, o que ele realmente deseja e compartilhando essa informação com as empresas que estão dispostas a pagar por isso.
A capacidade da inteligência artificial funcionar tão bem com a análise de dados é a principal razão da IA e do Big Data serem termos praticamente inseparáveis hoje em dia.
A adaptação à novas tecnologias nunca foi, não é e nunca será uma questão de escolha! A partir do momento que houve a segunda revolução industrial, não havia mais indústrias 1.0, assim como hoje, nesse momento de transição da indústria 3.0 para a 4.0, não faz sentido pensar em uma máquina industrial movida a vapor.
Mais cedo ou mais tarde a sua empresa terá acesso ao Big Data, à inteligência artificial e todos os outros componentes da indústria 4.0 e, quanto mais cedo a sua planta ingressar nessas tecnologias, maior será a sua participação no mercado.
Aos poucos, a própria tecnologia facilitará o acesso a esses novos recursos, por isso, é importante ter conhecimento sobre o assunto e aceitar que, em um futuro próximo, a sua planta precisará de novas ferramentas.
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