Para saber como calcular o custo de um produto industrializado, é necessário entender as teorias de precificação, custos de produção e tributação, bem como a cadeia de distribuição e o mercado do segmento no qual a sua indústria está inserida.
Nesse caso, temos um cenário que demanda dinamismo sistêmico, ou seja, os gestores da indústria precisam acessar informações de compras de insumos, produção, recursos humanos, logística de distribuição, quota de mercado (market share) e outros fatores para gerar um cálculo assertivo e comercialmente viável para a empresa.
Além disso, a grande maioria das indústrias costuma produzir uma ampla gama de produtos, cada um com custos diferentes e, por isso, os seus processos de contabilidade são muito complexos e detalhados, mantendo um controle preciso de todos os custos de fabricação – diretos e indiretos (alocados).
O custo do produto é o resultado de todos os gastos e investimentos que uma indústria utiliza para criar um bem de consumo, de capital ou de prestação de serviços. Esses valores são apresentados nas demonstrações financeiras da empresa para o período em que se tornam parte do custo das mercadorias que são vendidas.
A departamento contábil é o braço direito da indústria. Muito mais do que uma responsabilidade fiscal, a contabilidade é uma ciência que mensura, processa e comunica informações financeiras, não financeiras, quantitativas e qualitativas de uma entidade econômica.
Como base para o cálculo, é necessário evidenciar todos os custos, despesas e o lucro projetado para aquele produto e os custos se dividem em grupos contabilizados separadamente para produzir uma análise realista do resultado, e os grupos são:
Os custos fixos são apontados pela contabilidade como os gastos invariáveis da indústria, ou seja, independente do volume produzido, esses valores não mudam, como por exemplo:
Contrariamente aos custos fixos, os custos variáveis são todos os gastos que oscilam conforme o volume de produção, portanto, a matéria-prima comprada e transformada é um custo variável, visto que, quanto mais a indústria produz, mais insumos serão consumidos. Neste apontamento, também entram as contas variáveis como energia elétrica, água e manutenções corretivas.
Os custos diretos, como a própria expressão sugere, estão intrinsicamente relacionamentos com o produto final e, dessa forma, podem ser facilmente mensurados, sem a necessidade de rateio. Já no caso dos custos indiretos, é necessário usar o critério de rateio para que estes sejam incorporados aos produtos ou aos serviços e, como não possuem ligação direta com o processo de produção, são denominados como despesas.
Dividimos os custos variáveis e fixos pelas quantidades unitárias dos produtos; somamos o lucro e as avaliações de mercado, para então obter o preço unitário. Parece simples, mas na prática o processo é bem complexo e demanda atenção em muitos detalhes.
Sem o apoio de um sistema de gestão que organize, apure e informe todos os valores embutidos da produção, não tem como calcular o custo de um produto com competitividade comercial e lucratividade para a indústria ao mesmo tempo.
A pauta de hoje vai de encontro com o nosso último webinar, que foi ao ar no dia 16 de setembro. O nosso diretor comercial, Airton Cruz, discutiu com a contadora e consultora de implantação Marcia Pereira e o analista de TI Rafael Grether sobre o impacto positivo da era digital na contabilidade.
“A evolução (na contabilidade) surgiu a partir dos dados eletrônicos que substituíram a escrita manual e mecânica dos livros contábeis. Não é a tecnologia que entrou na contabilidade, mas sim a contabilidade que entrou na tecnologia, aumentando a transparência e o monitoramento das informações” cita Grether.
Confira o nosso webinar na íntegra:
Muito mais do que saber como calcular o custo de um produto, a indústria precisa de ferramentas que executem esse processo com eficiência, e a ABC71 tem a solução ideal para a sua planta! Entre em contato com os nossos consultores e solicite agora mesmo uma proposta personalizada.
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