O departamento da contabilidade fiscal, também chamado de contabilidade tributária, desempenha um papel fundamental para a lucratividade e conformidade de qualquer empresa ou indústria.

Isso porque as irregularidades fiscais, falhas no gerenciamento de juros e impostos, a alta carga tributária e a dificuldade de obtenção de capital de giro estão entre os principais impeditivos para o crescimento financeiro de um negócio, além de grandes desafios para a sobrevivência e a competitividade no mercado.

Com isso em mente, nós separamos as principais dicas para você evitar problemas, otimizar as funções do seu departamento contábil, e garantir melhores resultados para a sua indústria em 2020!

Contabilidade fiscal: Quais são os pontos de atenção?

1.   Validar o regime tributário adequado

O regime tributário define as alíquotas para a apuração do imposto de renda e da contribuição social que incidem sobre a sua empresa e, portanto, deve estar alinhado com a situação financeira atual do seu negócio para evitar a cobrança de taxas indevidas ou excessivas.

Os principais regimes adotados pelas indústrias brasileiras são o Simples Nacional e o Lucro Presumido. Mas o que muitos gestores não sabem é que é possível validar e alterar o regime tributário anualmente, permitindo a revisão das vantagens, desvantagens e adequações do sistema atual.

Quem deseja se enquadrar em um novo regime, a solicitação de mudança deve ser feita no mês de novembro, passando a valer a partir do ano seguinte. Para uma decisão assertiva, a avaliação das margens de lucratividade é indispensável, com reflexos imediatos nas apurações do PIS e COFINS.

2.   Atenção nas obrigações acessória

Existe uma série de obrigações acessórias a serem cumpridas para a operação de cada tipo de negócio. Essas declarações mensais ou anuais devem ser enviadas ao devido órgão regulador de forma a garantir a conformidade da empresa com todos os impostos e tributos, além de evitar problemas como fraudes, sonegação e lavagem de dinheiro.

Cada porte e segmento de indústria deve manter a atenção com as obrigações tributárias inerentes ao regime escolhido e a categoria em que se enquadra. ECF (Escrituração Contábil Fiscal), ECD (Escrituração Contábil Digital), RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) e DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte), entre outras.

3.   Estruturar um calendário e um planejamento tributário

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, COFINS, INSS, IPI, ICMS, e a lista continua… O Sistema Público de Escrituração Digital reúne mais de 88 tributos, mais de 170 obrigações acessórias e mais de 100 tipos de documentos fiscais, cada um com prazos, exigências e penalidades diferentes.

Especialmente na indústria, em que a equipe da contabilidade fiscal lida com um alto volume de informação diariamente, fica realmente difícil cumprir com todas as obrigações sem ferramentas e dados confiáveis para auxiliar esse processo. O contador é responsável por uma série de atividades, por isso, lembrar de todas as datas referentes a todas as prestações não deve ser mais uma preocupação diária.

Investir um tempinho para desenvolver um planejamento tributário prático e estratégico não só economiza tempo na rotina do seu departamento como poupa grandes prejuízos e dores de cabeça!

Esse preparo é indispensável para evitar atrasos, contratempos e penalidades, além de possibilitar a elisão fiscal.

4.   Manter um olhar além das obrigações fiscais para aproveitar as oportunidades

Contabilidade fiscal é muito mais do que o pagamento de impostos e tributos de uma empresa. Apesar de muitos processos serem vistos como mera burocracia, o controle fiscal e tributário pode te ajudar a fundamentar importantes decisões para a gestão financeira do seu negócio!

Além de ser uma obrigação prevista pela Lei 10.406/2002, gerenciar e registrar todos os movimentos financeiros da sua indústria é indispensável na construção de relatórios para fomentar investimentos, aporte de capital e negociações, por exemplo. Sem falar que o descuido com esse processo pode acarretar graves consequências, incluindo condenação por crime fiscal, indisponibilidade dos bens dos sócios e diretores, multas pesadas, e até mesmo a falência!

Dessa forma, é necessário traçar um novo plano a cada início de ano fiscal, considerando as mudanças nas normas legais, para garantir não só a conformidade com a legislação tributária como o potencial de crescimento financeiro.

5.   Implementar um ERP (Sistema de Gestão Empresarial)

A fiscalização das obrigações contábeis e tributárias está cada vez mais rígida. Com cada vez mais tecnologia empregada na validação e comparação das prestações, garantir dados precisos e atualizados nunca foi tão importante. Então por que não contar com a tecnologia também para se adequar a esses avanços?

Com funcionalidades inteiramente dedicadas à contabilidade fiscal, um ERP reúne e apura todas as informações inerentes às prestações e obrigatoriedades. Além disso, o software ainda é capaz de emitir os documentos já nos layouts solicitados pelo governo, a partir do registro de tributos, lançamentos e notas fiscais eletrônicas (NF-e) de forma automática.

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