As 3 primeiras revoluções industriais transformaram os sistemas produtivos, possibilitando a produção em massa, as linhas de montagem e a tecnologia da informação, mas e a revolução que estamos vivenciando agora? O que a tão falada indústria 4.0 agrega à linha de produção na prática?
IoT (Internet das Coisas), impressão 3D, computação em nuvem, Big Data, integração e conexão entre máquinas, inteligência artificial e sistemas de simulação estão entre as principais inovações da 4ª revolução industrial.
Com esses recursos, a transformação das plantas fabris já está acontecendo gradativamente, possibilitando maior controle, customização da produção e redução de custos. De acordo com o estudo da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), a migração para a indústria 4.0 deve trazer uma economia anual de, no mínimo, R$ 73 bilhões.
Entenda o que muda na linha de produção da indústria 4.0 e como se preparar para essas mudanças!
As características da linha de produção 4.0
- Integração e conectividade
A comunicação entre os diferentes departamentos da indústria e todas as etapas produtivas é fundamental para o controle de operações, matérias-primas, custos, manufatura, vendas e processos logísticos. Só assim, é possível aumentar o potencial de produção, agilizando o lead time, sem perder qualidade e lucratividade.
Para isso, o cenário da indústria 4.0 viabiliza uma linha de montagem inteligente, com sistemas que conectam diferentes equipamentos, recursos e roteiros em um único posto de trabalho, também chamado de Estação Virtual.
Além disso, o conceito Wireless também está cada vez mais presente na linha de produção 4.0, eliminando equipamentos que dependem de cabeamento. Essa migração não só garante maior agilidade e ergonomia para o processo produtivo, como também previne acidentes de trabalho, e contribui com um ambiente de fabricação menos poluído.
- Flexibilidade e dinamicidade
Graças à integração e conectividade, outras vantagens que a 4ª revolução industrial agrega ao processo de manufatura é a capacidade de customização em larga escala, e a convergência de duas ou mais linhas de montagem.
Com as tecnologias da indústria 4.0, é possível reconfigurar o sistema produtivo conforme a necessidade de cada produto. Além disso, o acompanhamento em tempo real viabiliza tomadas de decisões mais assertivas e a intervenção imediata da equipe sempre que necessário, contribuindo para aprendizados constantes e uma evolução contínua da linha de produção.
Esse modelo incorpora o conceito de future-proofing, que pode ser traduzido como “à prova de futuro”, projetado para facilitar as mudanças de uma manufatura cada vez mais dinâmica.
Um dos princípios, bem como um dos maiores ganhos da 4ª revolução industrial é o aumento da produtividade. Um programa desenvolvido pelo SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) demonstrou que as tecnologias digitais da indústria 4.0 possibilitam um ganho de cerca de 22% na produtividade de micro, pequenas e médias empresas.
Esse benefício é resultado de todos os recursos da linha de produção 4.0, incluindo o sensoriamento, a computação em nuvem e a Internet das Coisas.
Quais são os desafios para a indústria 4.0 no Brasil?
Como você pôde ver, a nova linha de produção é baseada na interconectividade, inteligência artificial, atualização de dados em tempo real, integração de sistemas e em um modelo de automação que já avançou muito desde as transformações trazidas por Henry Ford.
As inovações continuam surgindo e melhorando, e as indústrias brasileiras devem acompanhar esse movimento. Quem não se adaptar, perderá a competitividade e o mercado gradativamente. No entanto, apesar da iminência dos investimentos e planos efetivos para uma linha de produção 4.0, o setor ainda encontra grandes desafios no cenário nacional.
Segundo o levantamento realizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, apenas 2% das indústrias do país já estão adotando tecnologias da 4ª revolução industrial, enquanto esse percentual chega a 15% em países como Coreia do Sul, Estados Unidos, Israel e Alemanha.
Entre os segmentos que estão à frente nessa transformação, encontramos o automotivo, químico, alimentício, eletrônico, de mineração, papel e celulose. Mas para que o Brasil alcance o patamar competitivo mundial, é necessário pelo menos uma década de esforço contínuo, começando pela conscientização e capacitação.
Engana-se quem pensa que a transformação para a indústria 4.0 se inicia na linha de produção propriamente dita. O plano de ação começa sobretudo na sala de reunião, onde deve ser elaborada a melhor estratégia administrativa, financeira e operacional.
Para isso, os profissionais devem buscar constante requalificação, e a gestão industrial deve conhecer a fundo todas as ameaças e as oportunidades do próprio mercado e segmento.
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