Prolongar os prazos de pagamento e negociar as possibilidades de parcelamento para clientes são estratégias comuns para o fechamento e a renovação de contratos. No entanto, o desencontro recorrente entre o prazo médio de recebimento de vendas (PMRV) e a data de pagamento das principais despesas pode prejudicar diretamente o fluxo de caixa da empresa, resultando em uma situação de déficit financeiro e altas taxas de juros.
Sua indústria também enfrenta esse desafio? Entenda como adequar seu prazo médio de recebimento corretamente e, assim, prevenir essas dores de cabeça em sua gestão!
As principais despesas de uma empresa ocorrem principalmente no início ou fim do mês, conforme o período de pagamento dos funcionários, fornecedores e outras despesas fixas do negócio. Quando são trabalhados prazos de 30, 60 ou 90 dias para o recebimento de vendas, é comum que essas entradas aconteçam apenas após a data das principais saídas.
Esse desequilíbrio é um dos motivos de empresas lucrativas apresentarem situações deficitárias de caixa, por exemplo. Assim, para garantir o capital de giro e o cumprimento de todos os pagamentos, muitos negócios acabam tendo que recorrer a soluções de financiamento, empréstimos, cheque especial, ou mesmo ao aporte de capital pelos sócios.
Mas será que essa é a melhor saída? Gestores que focam somente no desempenho financeiro podem colocar o rendimento econômico da indústria em risco. A dependência do capital de terceiros minimiza a capacidade de investimento, crescimento e negociação da empresa, que acaba se comprometendo com grandes desembolsos para o pagamento de juros excessivos e outras taxas.
Como uma alternativa mais viável, existem soluções financeiras com juros reduzidos que podem contribuir com a adequação do prazo médio de recebimento, sem prejudicar a liquidez e a rentabilidade da indústria.
A antecipação de recebíveis, por exemplo, é uma operação contabilística cada vez mais utilizada e, diferentemente do empréstimo, prevê simplesmente a troca de recebíveis futuros por dinheiro em caixa, que se mantém no balanço como um ativo, com um percentual mínimo de desconto sobre o valor total a receber.
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