A sua indústria se encontra em um cenário de aumento da demanda ou da variedade de produtos, reorganização dos processos, ou busca por eficiência e agilidade no processo produtivo? Então, este é o momento certo para implantar um
sistema de produção e, assim, estruturar a rotina de trabalho da sua fábrica!
Antes, claro, é preciso estudar a melhor opção, conforme os objetivos e as necessidades de suas operações. E foi para te ajudar com essa fase que criamos esse artigo! Entenda os principais sistemas de produção e como implementá-los na sua indústria.
Quais são os tipos de sistema de produção?
Um sistema de produção é formado por atividades, pessoas e processos que trabalham de forma interdependente, direcionando cada operação. Os principais modelos e fluxos utilizados atualmente são:
Sistema de produção contínua
Caracterizado pela linha de produção, o fluxo contínuo segue uma sequência única de atividade, englobando um ou mais modelos de produto nas linhas de montagem. O foco desse método é produzir o maior número de materiais no menor espaço de tempo possível, sem pausas e interrupções.
Para a implantação de um Sistema de Produção Contínua, o detalhamento e a padronização dos processos são fundamentais. Esse modelo é especialmente adequado às indústrias automotivas e de embalagem, por exemplo, que possuem fluxos padrões e constantes.
Sistema de produção intermitente
Ao contrário do Sistema de Produção Contínua, a Produção Intermitente é realizada em lotes, conforme demanda e previsão de vendas, podendo ser sob encomenda, para produtos únicos, ou repetitiva, no caso de produtos diferenciados.
Aqui, o sistema de produção tem início no cliente final, reduzindo as perdas e desperdícios. Um exemplo de indústria que se beneficia desse fluxo é a Dell, que dá início em parte do processo produtivo conforme os pedidos de compra na internet. No entanto, uma das dificuldades no planejamento e no controle desse modelo de produção está no sequenciamento de atividades e no atendimento aos prazos de produtos muito customizados.
A produção em lotes baseia-se principalmente em informações do mercado e tendências de demanda, comum em indústrias gráficas, por exemplo. A vantagem, como na produção sob encomenda, está na redução de perdas e desperdícios, enquanto que o maior ponto de atenção está na gestão da qualidade. Como esse sistema de produção é estabelecido em séries, um problema na matéria-prima ou no equipamento pode prejudicar e até comprometer uma remessa inteira de entregas.
Produção para grandes projetos
Além dos Sistemas de Produção Contínua e Intermitente, outro modelo comum é a produção para grandes projetos, que corresponde a necessidades individuais dos clientes, com início e fim bem definidos. Os custos desse tipo de sistema são altos e as tarefas possuem pouca ou nenhuma repetitividade. Como exemplo pode-se citar a construção de aviões e projetos de construção civil em geral.
Produção Enxuta
Nós já abordamos aqui no Blog do ERP o modelo de Produção Enxuta, também conhecido como
Lean Manufacturing, ou Sistema Toyota de Produção. Esse sistema produtivo tem como objetivo principal eliminar prejuízos e atividades que não agregam valor ao cliente, como superprodução, estoque com desperdícios de material e habilidades subutilizadas.
Para viabilizar esse processo e a otimização da produção, o modelo desenvolvido pela Toyota também conta com ferramentas importantes como sistema Just In Time, Poka-yoke, Kanban e Seis Sigma, com foco na agilidade, produtividade e redução de custos.
Como implantar um sistema de produção?
A integração de seus processos é o primeiro passo para a implantação de um
sistema de produção na sua indústria, já que informações atualizadas e coerentes são um fator determinante para o sucesso do projeto.
Assim, o mapeamento de cada etapa produtiva é o que direcionará a adequação do sistema conforme o dia a dia e as particularidades da sua manufatura. A partir disso, é importante:
- Sincronizar a produção conforme o sistema implementado;
- Estruturar os processos conforme os prazos de entrega;
- Definir e acompanhar metas para todo o ciclo produtivo;
- Estabelecer KPIs (Indicadores-chave de Desempenho) coerentes;
- Investir no treinamento e na capacitação de toda a equipe envolvida no sistema;
- Contratar um profissional especializado na implantação e acompanhamento do método, como um Black Belt, por exemplo;
- Garantir a comunicação assertiva e a integração entre todos os setores;
- Automatizar os processos, garantindo dados em tempo real para suas tomadas de decisão.
Um
sistema de gestão para indústrias pode te ajudar com cada etapa de implantação desse projeto, viabilizando uma visão sistêmica e em tempo real sobre os seus processos.
Entre em contato com a nossa equipe e entenda na prática como um ERP pode otimizar o seu
sistema de produção!